Bruno, aquela criatura engraçada ao extremo, estava na casa da bisa sábado. Todo mundo ocupado e eu brincando com a criança, ensinando a ele a parlenda dos dedos (dedo mindinho, seu vizinho...)
Fiz uma vez e a criança se amarrou na parte das cócegas. Claro que quis fazer em mim. Mas ele tinha acabado de ouvir a parlenda, precisava de ajuda.
Começou com os dedos certos, mas na hora de procurar "o toucinho que estava aqui", eu falava e ele repetia. Chegando mais ou menos na metade da brincadeira, Bruno me olha e fala:
- Eu num vou lembá disso tudo. Dêxa pá lá.
Me dá as costas e vai em busca de refrigerante na cozinha.
¬¬
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Nasceu ontem minha sobrinha de katchup*, filha de Marieta. Uma boneca.
Bem vinda, Maria Clara. Espero que este mundo seja digno de você.
* parente de katchup é aquele que não é "de sangue". Mas como katchup é igualmente vermelho e é mais chique de falar do que "molho de tomate", então....
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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Honestidade infantil
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quinta-feira, 8 de setembro de 2011
O dia em que chorei contando histórias
Guilherme Augusto Araújo Fernandes
Guarde este nome que já vou chegar nele.
Um dia, fui ler uma história para a turma e escolhi um livro qualquer. Julguei pela capa, é verdade (crianças, não façam isso, ok?). Eles pediram tanto para contar uma história que fui na biblioteca, peguei um livro aleatório e voltei pra sala.
O livro era tão bonitinho. Os desenhos não eram lá tão elaborados, mas eram fofinhos.
Então, lá fui eu. Sentamos, cantamos a musiquinha do silêncio e a professora começou a contar a história do Guilherme Augusto Araújo Fernandes.
"Era uma vez um menino chamado Guilherme Augusto Araújo Fernandes e ele nem era tão velho assim.
Sua casa era ao lado de um asilo de velhos e ele conhecia todo mundo que vivia lá.
Ele gostava da Sra. Silvano que tocava piano.
Ele ouvia as histórias arrepiantes que lhe contava o Sr. Cervantes.
Ele brincava com o Sr. Valdemar que adorava remar.
Ajudava a Sra. Mandala que andava com uma bengala.
E admirava o Sr. Possante que tinha voz de gigante.
Mas a pessoa que ele mais gostava era a Sra. Antônia Maria Diniz Cordeiro, porque ela também tinha quatro nomes, como ele."
Pô, bonitinho, né. As crianças estão se amarrando. Legal! Vambora continuar.
" Ele a chamava de Dona Antônia e contava-lhe todos os seus segredos.
Um dia, Guilherme Augusto escutou sua mãe e seu pai conversando sobre Dona Antônia.
- Coitada da velhinha - disse sua mãe.
- Por que ela é coitada? - perguntou Guilherme Augusto.
- Porque ela perdeu a memória - respondeu seu pai.
- Também, não é para menos - disse sua mãe. - Afinal, ela já tem noventa e seis anos.
- O que é memória? - perguntou Guilherme Augusto.
Ele vivia fazendo perguntas.
- É algo de que você se lembre - respondeu o pai."
Bah... logo uma história sobre velhinhos com Alzheimer, logo quando estou vendo minha vóvs triste por estar perdendo a memória dela.. Mas vambora. As crianças ficarem quietas com uma história é realmente um milagre, então deixa eu terminar.
"Mas Guilherme Augusto queria saber mais; então, ele procurou a Sra. Silvano que tocava piano.
- O que é memória? - perguntou.
- Algo quente, meu filho, algo quente.
Ele procurou o Sr. Cervantes que lhe contava histórias arrepiantes.
- O que é memória? - perguntou.
- Algo bem antigo, meu caro, algo bem antigo.
Ele procurou o Sr. Valdemar que adorava remar.
- O que é memória? - perguntou.
- Algo que o faz chorar, meu menino, algo que o faz chorar.
Ele procurou a Sra. Mandala que andava com uma bengala.
- O que é memória? - perguntou.
- Algo que o faz rir, meu querido, algo que o faz rir.
Ele procurou o Sr. Possante que tinha voz de gigante.
- O que é memória? - perguntou.
- Algo que vale ouro, meu jovem, algo que vale ouro."
E foi então que a professora maluquinha aqui começou a sentir algo estranho... Tipo uma emoção mais forte, sabe?
"Então Guilherme Augusto voltou para casa, para procurar memórias para Dona Antônia, já que ela havia perdido as suas.
Ele procurou uma antiga caixa de sapatos cheia de conchas, guardadas há muito tempo, e colocou-as com cuidado numa cesta.
Ele achou a marionete, que sempre fizera todo mundo rir, e colocou-a na cesta também.
Ele lembrou-se, com tristeza, da medalha que seu avô lhe tinha dado e colocou-a delicadamente ao lado das conchas.
Depois achou sua bola de futebol, que para ele valia ouro; por fim, entrou no galinheiro e pegou um ovo fresquinho, ainda quente, debaixo da galinha."
E já tinham lágrimas nos meus olhos, mas ainda davam pra disfarçar. As crianças já me olhavam meio de lado, como que pensando que a professora era perturbada, mas eles não tinham muita certeza disso.
"Aí, Guilherme Augusto foi visitar Dona Antônia e deu a ela, uma por uma, cada coisa de sua cesta.
Que criança adorável que me traz essas coisas maravilhosas", pensou Dona Antônia.
E então ela começou a se lembrar.
Ela segurou o ovo ainda quente e contou a Guilherme Augusto sobre um ovinho azul, todo pintado, que havia encontrado uma vez, dentro de um ninho, no jardim da casa de sua tia.
Ela encostou uma das conchas em seu ouvido e lembrou da vez que tinha ido à praia de bonde, há muito tempo, e como sentira calor com suas botas de amarrar.
Ela pegou a medalha e lembrou, com tristeza, de seu irmão mais velho, que havia ido para guerra e que nunca voltou.
Ela sorriu para a marionete e lembrou da vez em que mostrara uma para sua irmãzinha, que rira às gargalhadas, com a boca cheia de mingau.
Ela jogou a bola de futebol para Guilherme Augusto e lembrou do dia em que se conheceram e de todos os segredos que haviam compartilhado.
E os dois sorriram e sorriram, pois toda a memória perdida de Dona Antônia tinha sido encontrada, por um menino que nem era tão velho assim."
E não deu mais pra me conter. Eu chorei. Claro que não sentei no chão e banquei o bezerro desmamado. Mas as lágrimas furtivas acharam de sair com mais volume, e tive que parar num momento ou outro pra secar os olhos, porque estava difícil enxergar. E as crianças me olhando com uma cara estranha, preocupadas porque a tia tava chorando.
Ah, gente, é que eu finjo que não, mas sou emotiva pra caramba. Nem vou dar crédito para a TPM dessa vez. Mas é que velhinhos e crianças mexem comigo de uma forma que vcs não imaginam. Além disso, minha vóvs fofa-linda-querida-amada-salve-salve tá sofrendo disso, meu pai já tem sintomas, então sei como é ver alguém que você ama deixar de ser ela. E ler uma coisa tão fofa, tão delicada assim sobre isso me deixou mole.
É, eu chorei na frente dos meus alunos e estou contando isso publicamente.
Aproveitem, porque, vocês sabem, não é sempre que mostro meu lado frágil por aqui.
Fonte:
FOX, Mem. Guilherme Augusto Araújo Fernandes. São Paulo: Brinque-Book, 1984
Guarde este nome que já vou chegar nele.
Um dia, fui ler uma história para a turma e escolhi um livro qualquer. Julguei pela capa, é verdade (crianças, não façam isso, ok?). Eles pediram tanto para contar uma história que fui na biblioteca, peguei um livro aleatório e voltei pra sala.
O livro era tão bonitinho. Os desenhos não eram lá tão elaborados, mas eram fofinhos.
Então, lá fui eu. Sentamos, cantamos a musiquinha do silêncio e a professora começou a contar a história do Guilherme Augusto Araújo Fernandes.
"Era uma vez um menino chamado Guilherme Augusto Araújo Fernandes e ele nem era tão velho assim.
Sua casa era ao lado de um asilo de velhos e ele conhecia todo mundo que vivia lá.
Ele gostava da Sra. Silvano que tocava piano.
Ele ouvia as histórias arrepiantes que lhe contava o Sr. Cervantes.
Ele brincava com o Sr. Valdemar que adorava remar.
Ajudava a Sra. Mandala que andava com uma bengala.
E admirava o Sr. Possante que tinha voz de gigante.
Mas a pessoa que ele mais gostava era a Sra. Antônia Maria Diniz Cordeiro, porque ela também tinha quatro nomes, como ele."
Pô, bonitinho, né. As crianças estão se amarrando. Legal! Vambora continuar.
" Ele a chamava de Dona Antônia e contava-lhe todos os seus segredos.
Um dia, Guilherme Augusto escutou sua mãe e seu pai conversando sobre Dona Antônia.
- Coitada da velhinha - disse sua mãe.
- Por que ela é coitada? - perguntou Guilherme Augusto.
- Porque ela perdeu a memória - respondeu seu pai.
- Também, não é para menos - disse sua mãe. - Afinal, ela já tem noventa e seis anos.
- O que é memória? - perguntou Guilherme Augusto.
Ele vivia fazendo perguntas.
- É algo de que você se lembre - respondeu o pai."
Bah... logo uma história sobre velhinhos com Alzheimer, logo quando estou vendo minha vóvs triste por estar perdendo a memória dela.. Mas vambora. As crianças ficarem quietas com uma história é realmente um milagre, então deixa eu terminar.
"Mas Guilherme Augusto queria saber mais; então, ele procurou a Sra. Silvano que tocava piano.
- O que é memória? - perguntou.
- Algo quente, meu filho, algo quente.
Ele procurou o Sr. Cervantes que lhe contava histórias arrepiantes.
- O que é memória? - perguntou.
- Algo bem antigo, meu caro, algo bem antigo.
Ele procurou o Sr. Valdemar que adorava remar.
- O que é memória? - perguntou.
- Algo que o faz chorar, meu menino, algo que o faz chorar.
Ele procurou a Sra. Mandala que andava com uma bengala.
- O que é memória? - perguntou.
- Algo que o faz rir, meu querido, algo que o faz rir.
Ele procurou o Sr. Possante que tinha voz de gigante.
- O que é memória? - perguntou.
- Algo que vale ouro, meu jovem, algo que vale ouro."
E foi então que a professora maluquinha aqui começou a sentir algo estranho... Tipo uma emoção mais forte, sabe?
"Então Guilherme Augusto voltou para casa, para procurar memórias para Dona Antônia, já que ela havia perdido as suas.
Ele procurou uma antiga caixa de sapatos cheia de conchas, guardadas há muito tempo, e colocou-as com cuidado numa cesta.
Ele achou a marionete, que sempre fizera todo mundo rir, e colocou-a na cesta também.
Ele lembrou-se, com tristeza, da medalha que seu avô lhe tinha dado e colocou-a delicadamente ao lado das conchas.
Depois achou sua bola de futebol, que para ele valia ouro; por fim, entrou no galinheiro e pegou um ovo fresquinho, ainda quente, debaixo da galinha."
E já tinham lágrimas nos meus olhos, mas ainda davam pra disfarçar. As crianças já me olhavam meio de lado, como que pensando que a professora era perturbada, mas eles não tinham muita certeza disso.
"Aí, Guilherme Augusto foi visitar Dona Antônia e deu a ela, uma por uma, cada coisa de sua cesta.
Que criança adorável que me traz essas coisas maravilhosas", pensou Dona Antônia.
E então ela começou a se lembrar.
Ela segurou o ovo ainda quente e contou a Guilherme Augusto sobre um ovinho azul, todo pintado, que havia encontrado uma vez, dentro de um ninho, no jardim da casa de sua tia.
Ela encostou uma das conchas em seu ouvido e lembrou da vez que tinha ido à praia de bonde, há muito tempo, e como sentira calor com suas botas de amarrar.
Ela pegou a medalha e lembrou, com tristeza, de seu irmão mais velho, que havia ido para guerra e que nunca voltou.
Ela sorriu para a marionete e lembrou da vez em que mostrara uma para sua irmãzinha, que rira às gargalhadas, com a boca cheia de mingau.
Ela jogou a bola de futebol para Guilherme Augusto e lembrou do dia em que se conheceram e de todos os segredos que haviam compartilhado.
E os dois sorriram e sorriram, pois toda a memória perdida de Dona Antônia tinha sido encontrada, por um menino que nem era tão velho assim."
E não deu mais pra me conter. Eu chorei. Claro que não sentei no chão e banquei o bezerro desmamado. Mas as lágrimas furtivas acharam de sair com mais volume, e tive que parar num momento ou outro pra secar os olhos, porque estava difícil enxergar. E as crianças me olhando com uma cara estranha, preocupadas porque a tia tava chorando.
Ah, gente, é que eu finjo que não, mas sou emotiva pra caramba. Nem vou dar crédito para a TPM dessa vez. Mas é que velhinhos e crianças mexem comigo de uma forma que vcs não imaginam. Além disso, minha vóvs fofa-linda-querida-amada-salve-salve tá sofrendo disso, meu pai já tem sintomas, então sei como é ver alguém que você ama deixar de ser ela. E ler uma coisa tão fofa, tão delicada assim sobre isso me deixou mole.
É, eu chorei na frente dos meus alunos e estou contando isso publicamente.
Aproveitem, porque, vocês sabem, não é sempre que mostro meu lado frágil por aqui.
Fonte:
FOX, Mem. Guilherme Augusto Araújo Fernandes. São Paulo: Brinque-Book, 1984
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domingo, 12 de junho de 2011
Faça já!!!
Uma pausa na pausa para algumas reflexões.
Minhas provas começaram no findi passado e fiquei sábado e domingo na faculdade, escrevendo e pensando. Dae que domingo é dia de almoçar na casa da vó. Eu ainda teria prova no findi seguinte (este), então preferi vir direto pra casa, me aquecer um pouco e estudar um tanto mais. "Vou na minha vó domingo que vem.. Já fui no anterior mesmo.. Um só não vai fazer diferença."
Mas fez. Ela faleceu quinta e não vou mais ter a oportunidade de beijar-lhe a cabeça branca e pedir sua benção - que ela ja não conseguia dar, por conta do alzheimer, mas q eu sempre pedia.
Não estou com remorso, mas é aquela sensação de "putz".
Isso me aconteceu com o Fábio também, que desisti de tentar ligar e deixei pro dia seguinte, mas ele morreu na madrugada e não tive mais a oportunidade de dizer o quanto ele era querido.
Então não deixe pra amanhã. Faça hoje. Faça agora!!
Diga ao seu marido que você o ama. Diga a sua filha que ela é linda. Peça perdão e perdoe. Sorria e vá conhecer os lugares que você quer. Pague suas dívidas e arrume seus documentos. Não deixe pra amanhã, pro próximo mês, pro ano que vem. Porque a gente nunca sabe quando vai ser a última chance.
Minhas provas começaram no findi passado e fiquei sábado e domingo na faculdade, escrevendo e pensando. Dae que domingo é dia de almoçar na casa da vó. Eu ainda teria prova no findi seguinte (este), então preferi vir direto pra casa, me aquecer um pouco e estudar um tanto mais. "Vou na minha vó domingo que vem.. Já fui no anterior mesmo.. Um só não vai fazer diferença."
Mas fez. Ela faleceu quinta e não vou mais ter a oportunidade de beijar-lhe a cabeça branca e pedir sua benção - que ela ja não conseguia dar, por conta do alzheimer, mas q eu sempre pedia.
Não estou com remorso, mas é aquela sensação de "putz".
Isso me aconteceu com o Fábio também, que desisti de tentar ligar e deixei pro dia seguinte, mas ele morreu na madrugada e não tive mais a oportunidade de dizer o quanto ele era querido.
Então não deixe pra amanhã. Faça hoje. Faça agora!!
Diga ao seu marido que você o ama. Diga a sua filha que ela é linda. Peça perdão e perdoe. Sorria e vá conhecer os lugares que você quer. Pague suas dívidas e arrume seus documentos. Não deixe pra amanhã, pro próximo mês, pro ano que vem. Porque a gente nunca sabe quando vai ser a última chance.
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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Um refresco diferente
Minha mãe é mega desatenta e desorganizada. Eu detesto, porque sei que alguma hora isso vai complicar a minha vida. Mas ela se sente bem do jeito que é.. Além do mais, a casa é dela - como ela mesma gosta de me lembrar de vez em quando. Então não dou pitaco. E também não arrumo a bagunça dela. Compras? Só trago pra casa. Ela guarda cada coisa num lugar e não quero atrapalhar a "arrumação" da pessoa.
Mas sempre soube que coisas desorganizadas vão acabar levando a um erro. Principalmente alguns ítens de comidas.
E mamys se amarra num suco em pó. É mais prático, ela diz. Já minha irmã se amarra em gelatina. É a comida mais fácil de fazer, segundo ela. E eu tinha certeza que um dia isso ia acabar mal. Guardar todos os envelopinhos no mesmo lugar? Vai dar merda.
E deu. Ontem.
Desci pra jantar e tinha refresco de limão. De pó, eu pensei. E não sou mais chegada em comida em pó. Pensei em não beber a parada, mas a sede de ontem não era de água e a preguiça de bater a polpa de fruta era maior que minhas frescuras alimentares. Vou encarar o tal refresco. Quando peguei a jarra, o suco estava verde.
- Refresco verde??
- Porque é de limão.
- Mas não sempre foi branco?
- Mas quiseram inovar. Se não quer, não bebe.
Bah, tô com sede mesmo.. Tudo bem que isso tá parecendo aqueles sucos do Chaves. Além disso, tá doce pacaceta e o gosto do limão passou lá em São Paulo..
Foi quando minha irmã reparou que o suco tava assim meio grosso, saca? Meio sem querer dissolver, meio mingau..
- Mãe, cadê o saquinho do pó?
- Na pia.
- Mãe, A SENHORA FEZ REFRESCO DE GELATINA!!!!!!!!!!!!!!!
Eu sabia que ia dar merda.
¬¬
Mas sempre soube que coisas desorganizadas vão acabar levando a um erro. Principalmente alguns ítens de comidas.
E mamys se amarra num suco em pó. É mais prático, ela diz. Já minha irmã se amarra em gelatina. É a comida mais fácil de fazer, segundo ela. E eu tinha certeza que um dia isso ia acabar mal. Guardar todos os envelopinhos no mesmo lugar? Vai dar merda.
E deu. Ontem.
Desci pra jantar e tinha refresco de limão. De pó, eu pensei. E não sou mais chegada em comida em pó. Pensei em não beber a parada, mas a sede de ontem não era de água e a preguiça de bater a polpa de fruta era maior que minhas frescuras alimentares. Vou encarar o tal refresco. Quando peguei a jarra, o suco estava verde.
- Refresco verde??
- Porque é de limão.
- Mas não sempre foi branco?
- Mas quiseram inovar. Se não quer, não bebe.
Bah, tô com sede mesmo.. Tudo bem que isso tá parecendo aqueles sucos do Chaves. Além disso, tá doce pacaceta e o gosto do limão passou lá em São Paulo..
Foi quando minha irmã reparou que o suco tava assim meio grosso, saca? Meio sem querer dissolver, meio mingau..
- Mãe, cadê o saquinho do pó?
- Na pia.
- Mãe, A SENHORA FEZ REFRESCO DE GELATINA!!!!!!!!!!!!!!!
Eu sabia que ia dar merda.
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domingo, 2 de janeiro de 2011
Sobre os ritos
Não tenho mais essas fissuras com reveillon. "Ano Novo" é só o dia seguinte. Depois do primeiro final de semana, toda essa magia que envolve as pessoas desaparece e o mundo volta a ser um lugar meio estranho, com pessoas egoístas, falsas, mesquinhas e más. Mas reveillon é um ritual de passagem. Não sou afeita a superstição, não é isso. Não se trata de achar que traz sorte, ou azar, não me importo com cor de roupa, decoração, romãs, flores, ondas ou fogos. Só acredito na importância dos ritos. Eles existem para sinalizar alguma coisa e, logo, gosto de cumpri-los. É por isso que me importo com alguns pequenos detalhes: onde e com quem. E mais nada.
A festa de reivellon foi tranquila. Estava num lugar que amo, com as pessoas que mais amo - a igreja, com meus irmãos -, então foi perfeito. E passei o dia de ontem na casa das minhas avós. Minha família é muito divertida, então foi um dia divertido.
MAS me dei conta de uma coisa: minha avó está muito muito velhinha. Ela ficou internada no Natal com uma febre sem motivo e agora não quer comer. Como uma pessoa de 98 anos sobrevive sem comida? Vóvs já quase não fala, reconhece poucas pessoas e não se move sozinha. Em outras palavras, não é mais minha avó quem está ali. É só um corpo, porque vóvs já foi faz é tempo. Mas mesmo assim, pensar que o pior pode acontecer enquanto eu estiver fora é bem ruim. Porque o funeral é um rito de despedida bastante importante, e faltar a ele faz parecer que não é real. Levei anos pra assimilar a morte do meu cunhado justamente porque não pude ir ao funeral. Então não quero que vóvs desencarne justo nos dias em que curto minhas férias, porque não terei como voltar. E a idéia de não me despedir adequadamente me assustou um pouco. Então estou torcendo pra que a velhinha viva um pouco mais, pra me esperar para os ritos finais.
A festa de reivellon foi tranquila. Estava num lugar que amo, com as pessoas que mais amo - a igreja, com meus irmãos -, então foi perfeito. E passei o dia de ontem na casa das minhas avós. Minha família é muito divertida, então foi um dia divertido.
MAS me dei conta de uma coisa: minha avó está muito muito velhinha. Ela ficou internada no Natal com uma febre sem motivo e agora não quer comer. Como uma pessoa de 98 anos sobrevive sem comida? Vóvs já quase não fala, reconhece poucas pessoas e não se move sozinha. Em outras palavras, não é mais minha avó quem está ali. É só um corpo, porque vóvs já foi faz é tempo. Mas mesmo assim, pensar que o pior pode acontecer enquanto eu estiver fora é bem ruim. Porque o funeral é um rito de despedida bastante importante, e faltar a ele faz parecer que não é real. Levei anos pra assimilar a morte do meu cunhado justamente porque não pude ir ao funeral. Então não quero que vóvs desencarne justo nos dias em que curto minhas férias, porque não terei como voltar. E a idéia de não me despedir adequadamente me assustou um pouco. Então estou torcendo pra que a velhinha viva um pouco mais, pra me esperar para os ritos finais.
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segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Plano de fuga
Quando eu era criança, lá com uns 4 ou 5 anos, fugi de casa. Catei meu brinquedo preferido, umas roupinhas, coloquei dentro da fronha e fui pra casa da minha avó. A casa de vóvs era na frente da minha casa. É claro que a fuga não durou muito. Eu estava SEMPRE na casa da minha avó e quando mams viu a gaveta bagunçada, foi me procurar na vóvs.
Mas hoje a vontade de fugir voltou. E voltou di cum força. Se não fosse pelo trabalho e pela faculdade, até a metade de dezembro, eu sumia! Dessa vez não iria pra casa de vóvs. Iria pra mais longe. Muito mais longe...
Mas hoje a vontade de fugir voltou. E voltou di cum força. Se não fosse pelo trabalho e pela faculdade, até a metade de dezembro, eu sumia! Dessa vez não iria pra casa de vóvs. Iria pra mais longe. Muito mais longe...
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22:09
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domingo, 8 de agosto de 2010
Psicólogo acha que é Deus
Aff, véi.....
E a partir de agora eu terei que conviver diretamente com uma semi-deusa.
Parabéns, mamys
E a partir de agora eu terei que conviver diretamente com uma semi-deusa.
Parabéns, mamys
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20:01
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terça-feira, 29 de junho de 2010
O semestre pode acabar, por favor???? Chegar Julho, férias, dormir até tarde e ignorar o mundo??
Tudo bem que esse mês tem overdose de futebol e eu gosto. Mas é a única coisa boa que está tendo. E mesmo isso não dá pra eu aproveitar por causa do trabalho.
Tô no meu limite de sanidade, de humor e de forças.
Acho que vou ali me esconder um pouquinho e volto outra hora.
Se restar alguma coisa de mim.
Tudo bem que esse mês tem overdose de futebol e eu gosto. Mas é a única coisa boa que está tendo. E mesmo isso não dá pra eu aproveitar por causa do trabalho.
Tô no meu limite de sanidade, de humor e de forças.
Acho que vou ali me esconder um pouquinho e volto outra hora.
Se restar alguma coisa de mim.
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00:20
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coisa de menina,
faculdade,
família,
Minha nada mole vida,
mundo louco,
Ossos do ofício,
surto
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Um ano de reinado
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Melhor coisa do jogo hoje foi Bebê Risadinha soprando a vuvuzela e se assustando com o barulho. Comédia!!!
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sábado, 19 de junho de 2010
Mais de criança
Ele não é meu aluno; é meu priminho bebê. E é tão impossivelmente simpático que chamo de Risadinha. Além disso é muuuuuuuuuito gostoso. Já publiquei fotos do delicioso aqui em outras ocasiões.
Mas então, Risadinha está em idade de andar. Só que a pequena criatura tem medo. Bom, até aí, normal. Acontece que ele não é lá muito normal e arrumou uma muleta pra andar: a bola que o irmão ganhou. Sim, pessoas... Risadinha pega a bola com as duas mãos, levanta e sai andando. Se a bola cai no chão, ele cai também.
Além disso, ele está acostumado a ficar por aí só com aquela meia de solado de borracha. E ontem a mãe resolveu meter um tênis na pequena criatura. O guri esperneou, gritou, bateu o pé e perdeu o equilíbrio. Foi tão bonitinho de ver... rsrs
Mas nem mesmo isso tirou o sorriso daquele rostinho. E ver aquele sorriso me faz sorrir também.
Definitivamente, meu final de semana está bastante bom.
Mas então, Risadinha está em idade de andar. Só que a pequena criatura tem medo. Bom, até aí, normal. Acontece que ele não é lá muito normal e arrumou uma muleta pra andar: a bola que o irmão ganhou. Sim, pessoas... Risadinha pega a bola com as duas mãos, levanta e sai andando. Se a bola cai no chão, ele cai também.
Além disso, ele está acostumado a ficar por aí só com aquela meia de solado de borracha. E ontem a mãe resolveu meter um tênis na pequena criatura. O guri esperneou, gritou, bateu o pé e perdeu o equilíbrio. Foi tão bonitinho de ver... rsrs
Mas nem mesmo isso tirou o sorriso daquele rostinho. E ver aquele sorriso me faz sorrir também.
Definitivamente, meu final de semana está bastante bom.
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quarta-feira, 10 de março de 2010
O banho
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sexta-feira, 5 de março de 2010
Porque se sujar faz bem!
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segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
O que está acontecendo??
Foi a pergunta que minha prima de onze anos fez a si mesma.
Filha de professores, ela foi acostumada com os livros. Mas, sendo muito criança, livros com mil figuras coloridas, sem cores, em 3D, desde que fossem livros ilustrados.
O tempo passou, os livros foram mudando, e ela ganhou um que não tinha desenho nenhum. Nem uma florzinha torta pra ajudar. E ela, como boa leitora, resolveu se aventurar neste novo universo.
Lá pelo capítulo três, uma coisa estranha acontecia com ela. Uma gente que ela nunca tinha visto.. uns lugares estranhos... ela ouvia vozes! Estaria ficando louca??
Não!! Era a imaginação funcionando. Essa coisa estranha que a maioria dos mortais desconhece: a imaginação.
Ouvi este relato quinta, no aniversário de doze anos dela, ao abrir o embrulho e descobrir que tinha ganho mais um livro de presente.
Confesso que fiquei toda culpada depois de comprar o presente. Por um momento esqueci que as pessoas não são como eu. Que dirá uma menina de doze anos... Óh, céus, será que ela vai gostar? Será que vai me odiar pro resto da vida? Será que vai atirar o livro na churrasqueira??????
Grazadeus ela gostou. E ainda me presenteou com este depoimento fofo e emocionado.
Depois disso, eu até acredito na salvação da humanidade novamente.
Filha de professores, ela foi acostumada com os livros. Mas, sendo muito criança, livros com mil figuras coloridas, sem cores, em 3D, desde que fossem livros ilustrados.
O tempo passou, os livros foram mudando, e ela ganhou um que não tinha desenho nenhum. Nem uma florzinha torta pra ajudar. E ela, como boa leitora, resolveu se aventurar neste novo universo.
Lá pelo capítulo três, uma coisa estranha acontecia com ela. Uma gente que ela nunca tinha visto.. uns lugares estranhos... ela ouvia vozes! Estaria ficando louca??
Não!! Era a imaginação funcionando. Essa coisa estranha que a maioria dos mortais desconhece: a imaginação.
Ouvi este relato quinta, no aniversário de doze anos dela, ao abrir o embrulho e descobrir que tinha ganho mais um livro de presente.
Confesso que fiquei toda culpada depois de comprar o presente. Por um momento esqueci que as pessoas não são como eu. Que dirá uma menina de doze anos... Óh, céus, será que ela vai gostar? Será que vai me odiar pro resto da vida? Será que vai atirar o livro na churrasqueira??????
Grazadeus ela gostou. E ainda me presenteou com este depoimento fofo e emocionado.
Depois disso, eu até acredito na salvação da humanidade novamente.
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sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Vi o meu sentido confundido, iluminado.
O céu é azul. A pipoca é branca. A folha da árvore é verde. O morango é vermelho...
Exatamente. Isso está cheirando a paixão, né? É isso.
Só de pensar no sorriso dele, meu dia se ilumina. Olhar nos olhos dele me faz derreter. E o abraço... ai, o abraço..
Passamos uma noite tão agradável ontem. Voltei pra casa renovada. Não vejo a hora de estar com ele novamente.
Fala sério, com uma coisinha fofa dessas, até eu tenho vontade de ser mãe.
Exatamente. Isso está cheirando a paixão, né? É isso.
Só de pensar no sorriso dele, meu dia se ilumina. Olhar nos olhos dele me faz derreter. E o abraço... ai, o abraço..
Passamos uma noite tão agradável ontem. Voltei pra casa renovada. Não vejo a hora de estar com ele novamente.
Fala sério, com uma coisinha fofa dessas, até eu tenho vontade de ser mãe.
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segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Macarrão com Frango
Quem disse que o ponto alto do domingo foi macarrão com frango?? Que nada!
Bom mesmo é paparicar aquela criaturinha e tirar trocentas fotos.
Dificilmente eu fico retardada com algum bebê. Mas esse menino me deixa uma completa idiota. Ele é tão fofo, tão engraçado e tão charmoso que passo hooooooooras babando e brincando com ele.
Bom mesmo é paparicar aquela criaturinha e tirar trocentas fotos.
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terça-feira, 8 de setembro de 2009
Preciosidade
Nasceu ontem minha sobrinha de katchup*, filha de Marieta. Uma boneca.
Bem vinda, Maria Clara. Espero que este mundo seja digno de você.
* parente de katchup é aquele que não é "de sangue". Mas como katchup é igualmente vermelho e é mais chique de falar do que "molho de tomate", então....
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sábado, 29 de agosto de 2009
Você não era assim
Papai me falou isso hoje.
Agora, eu chego da balada de manhã. Ou fico três dias sem voltar pra casa.
É... eu cresci.
Agora, eu chego da balada de manhã. Ou fico três dias sem voltar pra casa.
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segunda-feira, 13 de julho de 2009
Diálogos II
- Pô, irmã, fui ver Era do Gelo 3 hoje.. nem achei tão divertido assim. Você exagerou.
- Tá maluca?? É divertido pra caramba. Você que anda sem humor.
É.... ela tem razão. Vou ver o filme de novo depois que tudo isso passar.
- Tá maluca?? É divertido pra caramba. Você que anda sem humor.
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terça-feira, 23 de junho de 2009
Igrayne Pendragon - Ou Irmã Selma Origens
Breve historinha:
Mocinha era casada com Ogro. Ogro dava mais valor ao carro e ao megasuperpower som que tinha nele (no carro, e não em Ogro, ok?) que a Mocinha.
Em maio, Mocinha precisou ir em casa de Dona Mãe (sim, a minha) pegar alguns pedaços de tule (aquele tecido furadinho e leve usado pra fazer véu de noiva) para enfeitar algum chá beneficente, ou algo que o valha. Mas, num lapso de memória, ela esquece da adoração de Ogro pelo possante e coloca os tais pedaços de tule sobre a caixa de som do carro.
Ogro dá um show de ogrice. Esbraveja, xinga, maldiz, quase bate em Mocinha.
Dona Mãe, que a tudo assiste, não consegue ficar calada e diz a ele:
- Precisa mesmo dessa grosseria toda? Ela não fez por mal! Bens materiais vem e vão. O carro está com você hoje, mas pode não estar amanhã. Além disso, não se leva nada dessa vida mesmo... trate melhor sua esposa.
Ogro esbravejou contra Dona Mãe e se foi em seu poderoso carro com seu megasuperpower som ligado.
Dias depois Ogro é assaltado e o carro é levado. Embora tenha sido recuperado dias depois, o som não estava mais lá e o carro estava bastante destruído.
Uhm... agora tá explicado porque eu sou assim. Tá no sangue!
Mocinha era casada com Ogro. Ogro dava mais valor ao carro e ao megasuperpower som que tinha nele (no carro, e não em Ogro, ok?) que a Mocinha.
Em maio, Mocinha precisou ir em casa de Dona Mãe (sim, a minha) pegar alguns pedaços de tule (aquele tecido furadinho e leve usado pra fazer véu de noiva) para enfeitar algum chá beneficente, ou algo que o valha. Mas, num lapso de memória, ela esquece da adoração de Ogro pelo possante e coloca os tais pedaços de tule sobre a caixa de som do carro.
Ogro dá um show de ogrice. Esbraveja, xinga, maldiz, quase bate em Mocinha.
Dona Mãe, que a tudo assiste, não consegue ficar calada e diz a ele:
- Precisa mesmo dessa grosseria toda? Ela não fez por mal! Bens materiais vem e vão. O carro está com você hoje, mas pode não estar amanhã. Além disso, não se leva nada dessa vida mesmo... trate melhor sua esposa.
Ogro esbravejou contra Dona Mãe e se foi em seu poderoso carro com seu megasuperpower som ligado.
Dias depois Ogro é assaltado e o carro é levado. Embora tenha sido recuperado dias depois, o som não estava mais lá e o carro estava bastante destruído.
Uhm... agora tá explicado porque eu sou assim. Tá no sangue!
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"Será que é tempo que lhe falta pra perceber? Será que temos esse tempo pra perder? E quem quer saber? A vida é tão rara."
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