segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Caraca, maluco! O diabo vai, mas sempre deixa alguém no lugar. Que saco!
Será pedir muito querer que certas classes de pessoas esqueçam a minha existência?? De preferência as pessoas sem luz, aquelas tão sem luz que, perto delas o buraco negro é uma árvore de natal novaiorquina.
Eu tento passar sem ser notada, sem estardalhaço, mas não adianta.
Parece que sou ímã pros olhares invejosos. Alguém explica, por favor?
Eu juro, juro que não sou brilhante, que não tem glamour na minha vida, que não sou essa coca-cola toda pro povo me mirar tanto. E também não sou novela pra me acompanharem.
Então por quê?? Por que, raios, estão sempre arrumando motivo pra envolver meu nome na fofoca? Por que sempre alvo da inveja, da raiva sem motivo, da contenda??
Olha, ainda bem que vem 40 dias de recesso, ou eu não iria aguentar.

É só o meu jeito

Esse findi, na faculdade, alguns colegas ficaram me gastando, me chamando de metida, porque, segundo eles, sou toda "fresca" pra algumas coisas (oi, Bia Bomfim,você não é a única).
Mas não é frescura. É que papai me ensinou a ser educada e gentil, e a falar corretamente. E quando estou entre pessoas que ligam menos pra isso, acabo parecendo um ET.
Porque eu falo correto ao invés de certo, e agradeço quando o garçom traz meu prato; uso um moleskine pra anotar minhas coisas (e chamo de moleskine, ao invés de caderninho) e enfio a cara num livro quando não consigo socializar. Só porque preciso de um leitor de e-book pra faculdade e minha mochila é bonitinha, ou porque uso pendurador de bolsa pra não usar uma cadeira pra isso, as pessoas me chamam de esnobe.
Ou porque estou sempre maquiada (tem noção do que é preciso pra disfarçar essas olheiras de panda??).
Ou porque gosto de ir ao Theatro Municipal e prefiro filme legendado.
Isso não é ser metida. É só o meu jeito. São só as minhas preferências.
Metida eu seria se gastasse todo o meu salário com coisas pra mostrar aos outros. Metida eu seria se fosse grosseira com as pessoas gratuitamente. E te garanto: meu ingresso pro Theatro é geralmente nos setores mais baratos. rsrs
Não é frescura nem esnobismo. É só um jeito diferente de ser.

domingo, 20 de novembro de 2011

Me faltam palavras

Eu venho aqui, fico horas olhando pra tela em branco e.... nada.
Volto outro dia e o drama se repete. E nisso se passaram mais de 30 dias sem eu dar as caras.

Poderia por a culpa no excesso de textos da faculdade, nos vários cursos ou no tempo gasto para ir e vir do trabalho. Mas não é nada disso. A verdade é que estou numa fase estranha da minha vida onde quero guardar meus pensamentos só pra mim, porque eles não andam nada bonitos. E não acho que meus leitores - uma meia dúzia de bons amigos que ainda passam por aqui - mereçam pensamentos feios.

Este ano foi apenas passável. Aconteceu tanta coisa estranha, algumas até trágicas.. Mudei de escola duas vezes em seis meses; perdi minha avó e meu tio em menos de 6 meses; quando eu achei que estava indo bem, a depressão voltou - e, dessa vez, por causa do trabalho; a Didi (a diretora maluca que infernizava minha vida) morreu...
Pouco consegui ir ao cinema, a igreja e ao teatro. Acho que foi o ano em que menos fiz coisas por mim. Na verdade, não vejo a hora de chegar 21 de dezembro e eu entrar de férias. Sair da rotina, respirar outros ares. Porque me escondi horrores esse ano. Pessoal e virtualmente. Acho que esqueci de viver em 2011. É.. foi isso, eu esqueci de viver. Passei 11 meses no automático e concluí que isso é horrível.

Mas antes que alguém se preocupe, tá tudo bem comigo. Assim, apesar de eu ter me deixado dominar pelos afazeres, tá tudo bem. As coisas que importam (minha saúde e minha família) estão indo bem. Eu acho.
 

Copyright © Histórias e Pensamentos de uma Ruiva Infinita. Template personalizado por Elaine Gaspareto Design by Volverene from Templates Block