quarta-feira, 24 de maio de 2017

A vida é efêmera. Celebre!

Sábado fiz aniversário. Adoro comemorar viajando. E dessa vez chamei minha irmã (óbvio) e duas amigas próximas e fomos pra serra de Petrópolis. Foi maravilhoso, nos divertimos, brindamos, celebramos a vida e fomos dormir felizes.
Acordamos com os gritos de desespero de uma jovem que viu sua vida ruir por causa de um acidente. Seu namorado - igualmente jovem - bebeu além da conta, perdeu a direção da moto e abriu a cabeça contra o poste. Assim. Em poucos minutos. Acabou.
Isso tem me incomodado desde então, porque a vida é isso mesmo: é nada. É estar agora e não estar daqui a pouco. É acordar sem saber se vai poder dormir neste plano. É efêmero.
E é por ser tão nada, por ser tão passageira, que cada ano passado, cada acerto, cada encontro ou reencontro deve ser celebrado. Não quero, nunca, experimentar o arrependimento daquela menina, de sentir culpa por não ter me despedido adequadamente - com amor, e não com discórdia - das pessoas que amo.
Viva. Ame. Aproveite. Celebre.
A vida é efêmera e a única certeza que temos é de que ninguém vai sair vivo dela.
 

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