segunda-feira, 7 de março de 2011

E por falar em saudade, por onde anda você?

Sabe quando você sente falta de alguém? Mas aquela falta que te tira o ar e te deixa triste? Aquela falta que te deixa com aquela vontade de ligar, de comprar passagem pra ir visitar, de andar até Saracuruna pra ver a pessoa ou atravessar o Atlântico a nado?
Detesto sentir esse tipo de falta, porque é uma falta precisada da pessoa. E, você sabe, não gosto de precisar de ninguém. Mas tem horas que o coração é mais forte e eu fico assim, nessa tristeza, nessa falta de ar, nessa necessidade de ter por perto.
E ae você me pergunta por que eu não telefono, ou não vou visitar. E eu respondo: se tem uma coisa que aprendi é a respeitar o espaço alheio. Se eu já manifestei a minha saudade uma ou duas vezes e a pessoa foi indiferente - seja pelo motivo que for -, nunca que vou procurar tão cedo. Orgulho bobo? Pode ser que sim. Mas acho que a distância é a mesma. Minha vida é agitada o bastante para que me falte tempo pra muitas coisas, e por mais que falte tempo pra um café, ou almoço, ou passeio no parque, sempre há um tempinho pra mandar um email, um torpedo, dar uma ligadinha.. Se o outro não considera da mesma maneira, não vou ficar no pé, cobrando amizade e amor. Esse tipo de coisa não se cobra. Ou o outro está disposto a oferecer, ou não.

Acontece que, mesmo tendo consciência disso, meu coração é fraco o bastante pra sentir falta. Falta da voz, do sorriso, das discussões, do olhar, do cheiro, do jeito de vestir ou de me repreender. Logo essa falta precisada da presença.

E por isso estou aqui, escrevendo estas linhas. Porque estou com saudade e queria dizer. Porque meu coração está apertado demais de vontade de ouvir sua voz e te abraçar, e rir contigo e chorar contigo outra vez. Porque te trago em meu coração para sempre e porque você é parte de mim. Porque todas as vezes que você diz que vai me ligar pra nos encontrarmos, meu coração se alegra e eu sei que é em vão, porque nunca nos encontramos. É por isso que sinto tanto a sua falta.




Esse texto foi escrito para uma pessoa específica, mas a falta de vários amigos, que também são parte de mim, é sentida diariamente (tá bom, Mafiosas??). Com menos drama, é verdade, mas de forma intensa também. Só pra deixar claro.

2 pitacos:

Mariana disse...

Eu te entendo! Acho que a gente tem mesmo que ter o nosso orgulho, de nada adianta ir atrás de alguém com a esperança de ser recebida com braços abertos, se a pessoa já demonstrou indiferença antes. As pessoas dificilmente mudam, e nós temos que dar valor pra quem nos quer bem e nos valoriza. Amor próprio JÁ!!!
Beijinhos!!

Bia Bomfim disse...

Eu sinto essa saudade, mas nem que eu pudesse dar a volta ao mundo adinataria, pq é saudade de quem não está mais aqui. Mas se te ajudar, passo em Saracuruna pra chegar ao trabalho e te dou uma carona, hehehe. Beijinhos!

 

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