sábado, 11 de abril de 2009

Preciso falar, só não sei como

Um rio de sentimentos corre em minhas veias neste momento. De tudo, um pouco. Tudo misturado. É tristeza, alegria, ódio, ansiedade, euforia, medo, carinho, saudade, mágoa.. Tem pra todo gosto. E cada um, motivado por uma situação diferente, direcionado para alguém diferente.
Existem mil palavras em meu coração, mas está tudo tão confuso que não consigo dizer nada. Já escrevi e apaguei várias vezes, e não consigo dizer o que estou sentindo agora. E sei que não vou conseguir. Mas precisava tentar, pelo menos.
Em momentos como este, tenho inveja dos músicos, dos pintores e dos poetas. Eles sabem dizer exatamente o que eu sinto...

4 pitacos:

Anônimo disse...

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Ruiva disse...

Uhm.... você está pior que eu, né?

Jean-Baptiste Grenouille disse...

Invado a madrugada deste sábado para domingo (nunca sei, nesses casos, a que dia pertence a madrugada, afinal). Sobre futebol, já falei o que penso. Não é isso que me move agora. A TV mostra o Canal Alemão, e eu leio sua mensagem cheia de insights curtos e incompletos, como um fogo-fátuo ou a luz de um vagalume piscando no negrume da noite. Confusão de sentimentos, profusão de sensações... querer falar e não saber como nem o quê. Quando estamos assim, quando escrevemos assim, é porque nossas almas estão lutando contra aquilo que nossos olhos e nosso corpo não suporta. Deve ser angustiante para a grandeza da alma sentir-se aprisionada na fragilidade por vezes boçal e inconstante do corpo. E quando a alma extravasa forte, quer chorar e gritar, mas o corpo - as letras,os sons, os gritos e as palavras - não conseguem traduzir o que se sente.
Linda Rosa, a vida é assim: esquecemos de combinar com todo mundo como eles devem agir para que possam nos fazer feliz.
Não sabemos, afinal, se o mundo à nossa volta nos quer bem ou não. Não sabemos, afinal, se pertencemos a este mundo ou se, a exemplo de nossas almas aflitas nas angústias destes corpos, também nos afligimos aprisionados no universo que essas outras pessoas habitam ao nosso redor. E é por isso, por tanta inconsistência e por tantas dúvidas, que perdemos as palavras e já nem sabemos como falar.
Misto de euforia e angústia, mix de dor e prazer, sopro de inspiração e silêncio... somos nós, complexos, plenos, perfeitas obras do Criador.
Se quisermos ser felizes, devemos abandonar a Engenharia e abraçar a Arquitetura. Sim, é isso: menos lógica e mais delírio, menos concretude e mais arte!!!!
Viva... atravessei a madrugada e, a seu lado, VENCI!!!!
É uma vitória NOSSA...VENCEMOS!!!!!

Madame Mim disse...

Mas é justamente isso que faz um artista : saber expressar aquilo que sentimos, e quando a gente lê se encontra ali. Nas palavras, nas músicas, na pintura.
Mas ultimamente acho que certas emoções ficam melhores se a gente deixá-las quietinhas, guardadas.
bjos

 

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