quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

A saga de quatro cariocas em São Paulo - Chegando ao camping

Quase cinco horas depois, chegamos ao camping - que é um lugar no meio de um vale, longe de tudo, perto de nada, um pouco antes de onde o vento faz a curva e onde Judas perdeu a cueca. Quase um lugar mal assombrado.
E foi só entrar no lugar para o carro quebrar.

- Vê ae o que aconteceu.
- Xiiiii.... o pneu rasgou.
- M***a [esse blog é de uma professora, então a gente evita ensinar baixaria :D]
- Ah, não é o pneu não.. parece uma correia.

Nisso vem um paulista, que já estava no camping, tentar ajudar.

(aquele sotaque carregado típico de paulista do interior)
- O carro quebrou?
- (não. eu parei aqui no meio do caminho porque me acho o rei-da-cocada-preta e quero o espaço só pra mim) É... parece que sim.
- O que aconteceu?
- (olha, minha bola de cristal caiu no chão e quebrou, então fica difícil descobrir sem ao menos sair do carro) Boa pergunta.... preciso ver.

Aparece, então, a figura italiana do dono do camping. Um sujeito muito simpático, com muita boa vontade, mas com aquele jeito tão sutil quanto de um elefante laranja voando.

- Vamos ligar pro mecânico. Ele vai saber o que fazer.

Enfim uma frase cheia de eficiência.
E foi o que fizemos.
Como ficaríamos sem o carro aquele dia, tiramos TUDO de lá de dentro... malas, cds, comidas...

É hora de armar a barraca. (calma, calma... a barraca de camping..)
 

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