sexta-feira, 17 de outubro de 2008

O amor não sabe esperar

Quando, há cinco anos, ele me disse que tinha se apaixonado e iria em busca de sua felicidade em outro país, eu chorei. Difícil imaginar minhas noites de quinta-feira sem ele. Impossível pensar que, quando estivesse triste, não poderia me aninhar em seu colo e receber o melhor cafuné de todos os tempos.
Meu lado mimado e egoísta, queria que ele ficasse. Queria continuar a compartilhar, com ele, as melhores músicas, as noites vendo Gilmore Girls ou Everwood, as caminhadas na Visconde debaixo de chuva, os cafés na Travessão.
Numa tentativa vã de aplacar a saudade que obviamente iria sentir, passei a última noite no apartamento dele, arrumando os cds que tanto nos divertiram tantas vezes. Rimos tanto aquele dia..
E de seis em seis meses eu sou mais feliz, porque ele vem ao Brasil. E nos raros encontros que conseguimos ter, nós tomamos café, e vemos Gilmore Girls, andamos pelas ruas de Copa felizes e é como se o tempo nunca tivesse nos afastado.
Não vejo a hora de chegar dezembro, só pra que eu possa estar com ele de novo.

Querido, sinto tanto a sua falta, mas tanto...
nosso útimo encontro, no casamento do Gui



Estar só é a própria escravidão. Ver você é ver na escuridão..
 

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