Quando ouvi, essa semana, os versos da canção de Cazuza, compreendi que estive enganada durante muito tempo. Paixões arrebatadoras são boas quando a pessoa tem estrutura emocional para tanto. E percebi que não tenho. O que eu quero mesmo é a sorte de um amor tranquilo, com sabor de fruta mordida. "Chega de arder, arder, arder e depois sofrer, sofrer, sofrer". Não quero mais. Essa necessidade de sentir intensamente(?) passou. Se amar é isso, então não quero mais.
Mas quando penso no meu modo de ser, me pergunto se saberia transformar o tédio em melodia. Ou se me cansaria de toda tranquilidade e partiria em busca de um pouco de adrenalina. Porque, infelizmente, eu gosto da sensação do perigo, do agito, da surpresa. Para mim, algum remédio anti-monotonia se faz muito necessário!Nunca experimentei uma relação assim. Mas esse é o ideal de relação. Um amor sereno, sem a ânsia alucinante da paixão, sem as garras do ciume, sem a insônia.
A sorte de um amor tranquilo...
Cazuza sabia das coisas.
3 pitacos:
É, amiga, isso que arrebata a gente e nos tira os sentidos não é amor de verdade. O amor é tranquilo, sereno. Cazuza falou, mas Paulo falou primeiro, lembra? hehehe Espero que vc encontre esse amor. Beijos!
Todos um dia cansam de pertubações de mais. Justa medida como dizia Aristóteles é o melhor parar a paz, tudo demais sobra e tudo de menos falta.
Amor não pode ser confundido com paixão...
Adorei seu blog, adicionei em meus links :)
Será mesmo?
Vivo esse dilema agora e durmo com a fruta caída do galho, constantemente sentindo que um dia ela vai apodrecer de vez e terei de voltar para a floresta, de subir nos altos galhos...
Será?
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