domingo, 30 de novembro de 2008

Todo amor que houver nesta vida

Quando ouvi, essa semana, os versos da canção de Cazuza, compreendi que estive enganada durante muito tempo. Paixões arrebatadoras são boas quando a pessoa tem estrutura emocional para tanto. E percebi que não tenho. O que eu quero mesmo é a sorte de um amor tranquilo, com sabor de fruta mordida. "Chega de arder, arder, arder e depois sofrer, sofrer, sofrer". Não quero mais. Essa necessidade de sentir intensamente(?) passou. Se amar é isso, então não quero mais.
Mas quando penso no meu modo de ser, me pergunto se saberia transformar o tédio em melodia. Ou se me cansaria de toda tranquilidade e partiria em busca de um pouco de adrenalina. Porque, infelizmente, eu gosto da sensação do perigo, do agito, da surpresa. Para mim, algum remédio anti-monotonia se faz muito necessário!
Nunca experimentei uma relação assim. Mas esse é o ideal de relação. Um amor sereno, sem a ânsia alucinante da paixão, sem as garras do ciume, sem a insônia.
A sorte de um amor tranquilo...
Cazuza sabia das coisas.

3 pitacos:

Bia disse...

É, amiga, isso que arrebata a gente e nos tira os sentidos não é amor de verdade. O amor é tranquilo, sereno. Cazuza falou, mas Paulo falou primeiro, lembra? hehehe Espero que vc encontre esse amor. Beijos!

Luna Gandra disse...

Todos um dia cansam de pertubações de mais. Justa medida como dizia Aristóteles é o melhor parar a paz, tudo demais sobra e tudo de menos falta.
Amor não pode ser confundido com paixão...


Adorei seu blog, adicionei em meus links :)

Pat disse...

Será mesmo?
Vivo esse dilema agora e durmo com a fruta caída do galho, constantemente sentindo que um dia ela vai apodrecer de vez e terei de voltar para a floresta, de subir nos altos galhos...
Será?

 

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